Thursday 7 August 2008

Shukka Center da NEC

おはようございます!!!

Essa semana eu estou trabalhando em outro lugar, no Shukka Center da NEC (shukka = despacho de carga). Ele fica a dois quarteiroes da fabrica da NEC.

Tudo o que e' produzido na fabrica da NEC depois de embalado vai para o Shukka Center. Dai la e' feita nova inspecao e testes em todos os celulares, os mesmos sao reembalados e so' entao que seguem para as lojas da Docomo e da Softbank.

Na segunda fomos eu e mais quatro meninas da linha para la. Ficamos fazendo kensa (inspecao), testando e embalando o N706ie Shell White.

Achei o ambiente bem calminho, mas o shain (funcionario direto da NEC) que esta de nosso chefe, um tal de Kamiya-san, apesar de ser bonitinho, e' muito chato e arrogante. E foi meio lerdo pra resolver os problemas que aconteceram e varias vezes teve que chamar outro shain pra ajudar a resolver. E ainda por cima e' analfabeto em romaji, o Fukuda falou pra ele que meu nome era Shimura e ele escreveu Simura no computador. Numa folha que ele escreveu em kanji, dai ele escreveu certo. Fizemos uma hora de zangyo nesse dia.

Terca fomos divididas em dois grupos e ficamos imprimindo os labels (raberus) que sao colados nos N706. O Kamiya-san estava menos chato. Inclusive tem que trocar o papel da impressora toda hora e ele trocou super rapido. Enquanto ele trocava o papel ou o ribbon da impressora, a Anique e eu ficavamos mais atras so' reparando no fisico dele que e' totalmente fora do padrao da maioria dos japoneses. A maioria dos japoneses sao super magros.

A Anique e eu estavamos na mesma impressora e tivemos uma ajuda extra, o nosso chefinho (o Kamiya-san) deixou um carinha de uma outra empreiteira pra repor os pallets com as caixas, conforme a gente ia imprimindo os labels a gente ia mudando as caixas de um pallet para outro. Entao o carinha tinha de ficar esperando esvaziar um pallet pra tirar o mesmo e colocar outro cheio.

Entao de repente do nada ele comecou a ajudar a gente. Ele pegava a caixa do pallet e ja colocava na mesa na posicao certinha para eu ler o codigo de barras. Dai quando eu passava essa caixa pra Anique, ele ja colocava outra caixa pra eu ler.

O que nos impressionou foi o fato de ele ser japones e comecar a ajudar sem a gente pedir. Os japoneses nao costumam fazer isso com quem eles nao conhecem.

A Anique no comeco achou que ele parecia fisicamente com o lobo mau da Chapeuzinho Vermelho, mas depois achamos ele muito bonitinho para esse apelido e comecamos a chamar ele, entre a gente e' claro, de menino-lobo.

Quarta ficamos novamente imprimindo os raberus, mas dessa vez nao tinha o menino-lobo pra nos ajudar. O chefinho colocou ele pra fazer outra coisa. Dai a Olga que ficava indo de uma impressora para a outra para ajudar a colocar as caixas na mesa. Com certeza ela chegou em casa exausta. E quem estava trazendo os pallets era o proprio chefinho. Zoamos dizendo que ele deve ter ficado com ciumes do menino-lobo e por isso tirou ele de perto da gente.

Alias o chefinho tava chato de novo e ate'reclamou que estavamos conversando e que nao podia. Acontece que sem falar nada a gente quase que tava dormindo em pe', o sono ataca que e' uma maravilha. Dai a gente falava baixinho e quando via que o chefinho estava vindo pro nosso lado do galpao ficavamos quietas. Saimos no teiji (horario normal, sem hora extra).

So' quero ver onde o chefinho vai colocar a gente hoje.

さよなら

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